Dormir Bem

5 minutos de leituraSíndrome das pernas inquietas: o que é e como identificar?

Também conhecida como síndrome de Willis Ekbom, essa condição gera um desconforto nas pernas, o que ocasiona uma vontade incontrolável de movimentar esses membros. Os sintomas aparecem ao final do dia ou à noite, na hora de dormir, e se agravam quando o indivíduo está em repouso, deitado ou sentado.

É um dos vários distúrbios que podem causar exaustão e sonolência, o que altera o humor, o foco sobre as tarefas, o desempenho profissional, escolar e as relações pessoais. Isso dificulta muito as tarefas diárias.

Até mesmo quando a perna fica parada por muito tempo no cinema, em um carro, durante uma viagem longa, ou no trabalho – os sintomas podem aparecer e com isso as preocupações aumentam. Ocasionalmente, os braços também são afetados.

Sintomas da síndrome das pernas inquietas

Os sintomas são geralmente percebidos pela própria pessoa, pois é algo que causa desconforto, o que pode atrapalhar o sono e o bem estar de quem sofre. E sabemos que dormir pouco afeta os genes e o metabolismo.

Dentre os sintomas, estão:

  • Tremedeiras indesejadas na região das pernas, pé e algumas vezes no braço;
  • A necessidade de mover as pernas começa ou piora durante o repouso ou inatividade;
  • Angústia nos membros inferiores que se assemelha à câimbra;
  • Queimação, formigamento;
  • Durante a noite fica ainda mais forte, e os danos são inquietação ao dormir, chutes involuntários, o que pode atingir outra pessoa que possa estar dormindo com você.

Esses sintomas, quando notados, precisam ser diagnosticados por um médico que se saiba quais medidas devem ser tomadas.

Causas

Não existe uma causa específica para essa síndrome, porém algumas coisas influenciam no desenvolvimento dela. Pesquisadores suspeitam que a condição pode ser causada por um desequilíbrio da dopamina, uma substância química cerebral, que envia mensagens para controlar o movimento muscular.

A falta de ferro no sangue, consumo excessivo de cafeína, álcool e cigarro podem aumentar a frequência dos sintomas. Certos medicamentos também podem agravar a síndrome, como antidepressivos que aumentam a serotonina, medicamentos anti náusea, medicamentos antipsicóticos, alguns medicamentos para resfriado e alergia que contêm anti-histamínicos…

Existem algumas afirmações que dizem que a Pandemia provocou o desenvolvimento de alguns distúrbios do sono. Num momento tão difícil, é preciso ter cuidado!

Outros fatores também contribuem para o desenvolvimento dessa síndrome e alguns deles a deixam ainda mais forte:

  • Influência hereditária;
  • doença renal em estágio terminal e hemodiálise;
  • gravidez, principalmente no último trimestre; na maioria dos casos, os sintomas desaparecem dentro de 4 semanas após o parto;
  • neuropatia (lesão do nervo).

O colchão também auxilia no nervosismo e até no comportamento, pois como essa síndrome é causada pelo sistema nervoso, qualquer desconforto ou irritabilidade pode ocasionar a volta dos tremores.

Por isso os sintomas aparecem, na maioria das vezes, à noite, quando o corpo está mais relaxado, e se o colchão que você for dormir não ajudar nesse descanso, isso pode ser pior para seu rendimento no dia a dia, pois serão várias noites de sono perdidas!

Tratamento

Infelizmente, a cura é algo inexistente até então. Por isso, o que acontece são técnicas para o alívio e o controle maior sobre os sintomas. Se o caso for extremo e precisar do uso de medicamentos, é preciso consultar um médico para que ele possa indicar o melhor para seu caso.

Quando os nervos são comprimidos, inconscientemente a pessoa movimenta as pernas porque a coluna e as vértebras que fazem ligação direta com as pernas estão disparando estímulos involuntários para os membros. Por esse motivo as pessoas que têm essa doença geralmente também desenvolvem câimbras.

Com essa afirmação, podemos concluir que uma das melhores formas para conseguir um certo alívio das compressões é o alongamento. Algumas práticas facilitam esse relaxamento dos nervos:

  • Alongamento antes de dormir;

O alongamento relaxa os músculos e alivia a tensão dos nervos.

  • Yoga;

Habilidades adquiridas no Yoga são usadas ao redor do mundo todo para o bem estar e ergonomia das pessoas que praticam. As técnicas do Yoga mexem com todo o corpo, por isso também atinge diretamente no tratamento da síndrome.

  • Meditação;

A meditação é praticada há milhares de anos. Beneficia tanto o seu bem-estar emocional como a sua saúde geral. A meditação pode ajudar a mantê-lo com mais calmo ao longo do dia e pode ajudá-lo a controlar os sintomas.

  • Exercícios físicos;

Estimulam a circulação sanguínea, a construção muscular e o relaxamento dos nervos.

  • Massagens nas pernas;

A massagem nas pernas alivia a dor na hora porque reduz a tensão muscular juntamente com a movimentação da circulação sanguínea.

Há vários outros métodos para aliviar a síndrome de Willis Ekbom. O que a gente recomenda é sempre procurar um profissional da saúde para analisar o caso e tomar as devidas providências.

O conforto na hora de dormir é essencial para um bom desempenho durante a semana, por isso é preciso dormir bem! Um colchão e um travesseiro de qualidade são primordiais se você quer começar a se sentir melhor durante a noite!

Para mais conteúdos sobre sua saúde do sono e outras curiosidades, acompanhe nosso blog e fique por dentro!

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