4 minutos de leituraSusto ao dormir: o que é e por que acontece às vezes?
Certamente em algum momento da sua vida você já sentiu um espasmo antes de pegar no sono, não é mesmo? Ele é bastante comum, mas repleto de mistérios.
Então, convidamos você para aprender um pouco mais sobre a mioclonia do sono, a condição que pode afetar todos os tipos de pessoas!
Sustos ao dormir? O que pode ser?
Como mencionamos, a condição é nomeada de mioclonia do sono! Ela ocorre nos momentos iniciais de descanso – quando estamos quase adormecendo e passando para estágios mais profundos de sono.
Ela pode ser manifestada por meio de diversas sensações, algumas pessoas associam a condição como se tivessem caindo, outras relatam que é como levar um choque – pela contração rápida e involuntária – e tem também aqueles que dizem que é semelhante a um susto.
E nós concordamos com todas! As contraturas podem ser explicadas dessas três maneiras.
Todo mundo pode ter espasmos no sono?
Sim, todos estão suscetíveis à condição – dos adultos aos bebês!
Os espasmos infantis são extremamente comuns de serem notados. Isso porque eles ainda estão com o cérebro em desenvolvimento.
Assim, o órgão ainda não consegue definir muito bem o que é o sono. Por exemplo, se um bebê está acordado, mas pega no sono, o cérebro ainda não é capaz de identificar e separar precisamente os momentos de atividade e de descanso, podendo ocasionar os espasmos.
Já quando as contraturas ocorrem nos adultos – que possuem a maturação completa do cérebro, o espasmo está diretamente relacionado a elementos responsáveis por alterar o sono. Então, confira no próximo tópico o que se sabe sobre as causas da mioclonia!
Quais são as causas dos sustos ao dormir?
Lembra que mencionamos que há muitos mistérios sobre a condição? Dizemos isso pelas causas. Os motivos dos espasmos são incertos, entretanto existem algumas teorias que tentam explicar.
Compostos químicos em excesso
Uma delas relata que os espasmos estão relacionados aos abusos de compostos químicos, como cafeína, álcool e cigarro. Quando consumido em cargas exageradas, elas podem hiperexcitar o cérebro, causando mioclonias.
Então, se tem o hábito de fumar, consumir bebida alcóolica ou tomar muito café durante o dia – e/ou a noite – é possível que esses fatores estejam diretamente relacionados às contrações involuntárias na hora de dormir.
É mais do que comprovado que abusar de compostos químicos pode ser prejudicial à saúde. Portanto, busque o equilíbrio, sempre que possível.
Aspectos psicológicos
Outra hipótese indica que os “puxões” mioclônicos são mais frequentes nos indivíduos que sofrem de ansiedade, estresse, fadiga crônica e extenuante, além da famosa insônia.
Dessa forma, essas condições são capazes de “confundir” o cérebro, assim é possível que o órgão interprete algum fator dos estágios do sono de maneira equivocada.
Ter uma saúde mental em dia é essencial para todas as ocasiões. Portanto, tente sempre aprimorar o seu bem-estar!
Organismo desregulado
Existem suposições que envolvem confusão cerebral e relaxamento. Por exemplo, para dormir precisamos atingir um nível de repouso para que o nosso organismo consiga assimilar que é o momento de “desligar”. Entretanto, quando o corpo descansa, mas o cérebro continua em atividade, é possível que ele envie propositalmente o pulso nervoso ao corpo – causando o espasmo.
Uma boa dica é ter um sono bem regulado! Se não for o seu caso, você precisa ler o nosso texto “Como regular o sono: Comece pela mudança de hábitos!“.
Alimentação desbalanceada
Qualidade de vida está diretamente ligada a boas práticas alimentares, correto? O mesmo vale para o sono. Assim, em casos de deficiência de nutrientes como cálcio, ferro e magnésio no organismo, é possível que os espasmos tenham relação.
Ao adaptar melhor as refeições, pode ser que ocorra a melhora da qualidade geral do sono.
Além de uma boa dieta, uma ótima dica é manter o seu corpo em atividade. As atividades físicas são ótimas aliadas de uma boa noite de sono!
Espasmo ao dormir pode fazer mal?
Por ser uma condição inesperada, é muito válido pensar se eles podem causar algum dano ao organismo. Normalmente, não significam nada sério, sendo apenas uma irregularidade pontual – por essa razão, as contraturas não se enquadram na lista de distúrbios do sono.
Entretanto, é possível que seja um sintoma de algum problema mais preocupante. Assim, para espasmos corriqueiros, uma opção sempre válida é realizar consultas especializadas com psicólogos e neurologistas.
Isso porque os profissionais podem recomendar e aplicar o exame da polissonografia de noite inteira.
Durante o estudo, o paciente dormirá utilizando eletrodos para que o eletroencefalograma registre a atividade cerebral durante todo o sono. Por meio do exame, é possível diagnosticar as patologias que estão relacionadas à hora do descanso – ou pelo menos a que deveria ser.
Gostou de saber mais sobre o espasmo do sono? É um conteúdo super interessante, não é mesmo? Então, se você tem um amigo ou um familiar que toma um sustinho quando está quase dormindo, mande o texto para ele!
Assim, a temática fica mais conhecida e as dúvidas cada vez mais claras!